“Caminha para um lugar de força” é uma proposta artística de caminhada com uma dimensão político-somática. Trabalha a relação do corpo com o território e o ecossistema envolvente, através do questionamento do que é o centro e a periferia de um lugar.  

É também uma proposta de encontro com o público, enquanto comunidade temporária, que atravessa um formato performativo híbrido: a performance, propondo intervenções artísticas coletivas e efémeras ao longo do percurso; o workshop, desenvolvendo em conjunto com o público exercícios relacionados com a caminhada enquanto prática artística experimental, exercícios esses que promovem a relação e consciência do corpo, o bem-estar e auto-cuidado; a visita guiada, valorizando a história e o contexto do lugar através de uma realidade ficcionada.

Esta proposta de caminhada procura sobretudo partilhar com o público uma fonte de experiências e a re-orientação da atenção, sem deixar pegada. Caminhar implica a transformação do lugar e dos seus significados e a mudança das percepções que surge ao se atravessar um território, é uma forma de transformação da paisagem que, não deixando marcas tangíveis, resulta numa transformação do lugar em si. 

 

“Walks to a place of strength” is an artistic proposal for walking with a political-somatic dimension. It works on the body's relationship with the surrounding territory and ecosystem, through questioning what is the center and periphery of a place.

It is also a proposal for meeting the public, as a temporary community, which goes through a hybrid performative format: the performance, proposing collective and ephemeral artistic interventions along the route; the workshop, developing together with the audience exercises related to walking as an experimental artistic practice, exercises that promote relationship and awareness of the body, well-being and self-care. And the guided tour, valuing the history and context of the place through a fictional reality.

This  walk seeks to share with the public a source of experiences and reorientation of attention, without leaving a footprint. Walking implies the transformation of the place and its meanings and the change in perceptions that arises when crossing a territory. It is a form of transformation of the landscape that, without leaving tangible marks, results in a transformation of the place itself.​

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CRIAÇÃO (creation) Sara Anjo EM COLABORAÇÃO ARTÍSTICA (in artistic collaboration) Flávio Rodrigues, Gustavo Ciríaco, Luísa Homem Martina Manyà e Ricardo Falcão

ESCULTURAS (sculptures) Sara Anjo

PRODUÇÃO (production) Agência 25 | Vítor Alves brotas & Menosmuitomais CRL | Rita Maia 

RESIDENCIA (residency) Oficinas do Convento; O Espaço do Tempo; Pó de Vir a Ser 

APOIO (support)  CCDR-A; Dança em Diálogos; Fundação Serralves; Ganso Manso e Quinta Alegre - Um Teatro em Cada Bairro 

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CAMINHADAS (WALKS)

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2026

3 a 7 de Junho de 2026 | Fundação Serralves | Porto 

23 e 29 de Junho de 2026 | Festival Cidade Preocupada | Montemor-o-Novo 

20 a 22 de Agosto de 2026 | Festival Ganso Manso | Canhas de Senhorim 

9 a 13 de Set de 2026 | Pó de Vir a Ser | Évora  

6 a 10 de Out de 2026 | Quinta Alegre| Lisboa 

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2025

23 a 26 de Set de 2025 | Cense Symposium | Liubliana (Eslovénia) 

22 a 26 de Out de 2025 | Dança em Diálogos | Alpiarça 

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2024

Casa do Jardim da Estrela | 4 de Maio | Lisboa  ​

Cultura em Expansão | 28 de Setembro | Porto

Pó de vir a Ser |12 de Out | Évora em colaboração

Bienal de Coruche | 26 de Outubro | Coruche

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